Duas pessoas por vez são bem-vindas, a este pequeno grande espetáculo, sendo convidadas para a primeira fila e a colocar os fones de ouvido para uma viagem imersiva. Dois dos sentidos mais importantes, a visão e a audição, são captados, mergulhando-nos nesta viagem de 5 minutos, onde espectadores de todas as idades se sentirão como se estivessem dentro de um sonho, com poesia visual e sonora presentes. Neste mini-espetáculo, espreitamos a história da nossa protagonista, que se depara com diferentes portas que se abrem no seu caminho, nem sempre as melhores opções. Ao longo deste processo, a menina descobre a importância de continuar à procura do seu próprio caminho.
A obra convida-nos a refletir sobre a necessidade de crescer para encontrar a verdadeira felicidade e a porta que nos levará até ela, ou não. Prepara-te para uma experiência única, em formato de teatro em miniatura lambe- lambe, que questiona: O que significa crescer em liberdade? E que podemos sempre criar um caminho melhor para nós, sair das estruturas premeditadas e escolher o que realmente nos faz felizes. Essa é a porta que permanece aberta. Animam-se a entrar e a deixar-se surpreender?
Sou Cintia Santa Cruz, artista argentina dedicada ao teatro de marionetas há mais de uma década. Comecei o meu percurso em 2012 no Instituto de Teatro de Avellaneda, onde me apaixonei pelas marionetas.
Desde 2015 e durante 7 anos, fiz parte da companhia de teatro negro e marionetas Kukla na Argentina, apresentando a premiada obra "Circo Focus Bokus" em palcos da América do Sul. Paralelamente, trabalhei como assistente de cenografia e marionetas na companhia Agarrate Catalina e no ateliê de Walter Lamas Esculturas, contribuindo para produções nacionais e internacionais.
As minhas raízes académicas estendem-se até à Escola Superior de Educação Artística Manuel Belgrano, onde me formei como professora de artes visuais. Esta formação foi fundamental para o desenvolvimento dos meus conhecimentos em belas-artes e educação.
Dei aulas de marionetas na cooperativa "La Calle de los Títeres", em diversas escolas, teatros e espaços culturais da Argentina, no âmbito do programa “Arte na Escola” promovido pelo Centro Cultural de la Cooperación e em programas educativos em várias escolas.
Participei no grupo Tundra, mulheres de caixas lambe-lambe, que surgiu de uma residência artística de mulheres, explorando as caixas lambe-lambe a partir de uma perspetiva poética teatral de género.
Atualmente, vivo em Portugal, estou começando a dar os primeiros passos na cena europeia e nos seus belíssimos festivais. Agora trabalho no meu novo espetáculo e dou aulas de arte e marionetas em associações civis.